Moda.A futilidade pública.

 ''A moda não precisa provar que é seria. Ela é a prova que a frivolidade inteligente pode ser algo criativo e positivo. '' De acordo com Karl Lagerfeld.


 As tendências não nascem do nada. O vestido da mocinha da novela das oito é só a ponta de uma cadeia. Tanto a imprensa que retrata os trapinhos célebres, quanto os blogs que procuram similares em fast fashion ou ensinam o make de determinada atriz, agem por reflexo. Tudo isso não passa de futilidade? Talvez, depende da maneira como encaramos nosso mundinho cor-de-rosa.

 Texto tirado do blog Trapo .

Esses dois textos iniciam nossa reflexão,pois o que mais me intriga é escutar certos tipos de comentários,pessoas falando do como esse mundo da beleza é leviano.O que pessoas assim tem que saber é que o que os vestem no dia a dia é apenas o fim de um processo.Artistas,mentes criativas,trabalham duro para criar tendências,que são impulsionadas por questões sociológias , mercadológias e etnográficas, produzidas em indústrias e dependem de matérias que geram incontáveis empregos,que por sua vez sustentam muitas familias,e essas tendências ''replicadas'' por infinitas outras marcas são comercializadas no mundo todo,gerando ainda mais empregos,e vão parar nas lojas mais acessíveis e nos vestem.
Esse mundo ''fútil'' tem como papel a divulgações de ''onde vinhemos'' '''o que gostamos'' e a exteriorização do que pensamos.E principalmente do contexto social que determinada época viveu.Por exemplo,a calça jeans feminina nasceu de uma necessidade das mulheres que trabalhavam nas fábricas.Então, a marca Levi's de Levi Strauss  a criou e foi apresentada ao mundo em um desfile do Yves Saint Laurent.Outro exemplo são as mulheres que precisavam de roupas de qualidade que se encaixassem nas condições de trabalho.Assim vinheram os desenhos da Chanel afetando novo conceito de desporto feminino.
Portanto,não julguem quando apenas o que você conhece é o conceito de um senso comum.Pessoas todo ano,dão praticamente suas vidas nesse trabalho artístico,que refeltem nas imagens que as pessoas querem ser reconhecidas.

“Entendi. Acha que isso não tem nada a ver com você. Você vai até o guarda roupa e escolhe esse suéter azul folgado para dizer ao mundo que se leva muito a sério para se importar com o que veste. O que você não sabe é que esse suéter não é apenas azul. Nem turquesa, nem lápis-lazuli. Na verdade, é cerúleo. E você não tem a menor noção de que em 2002 Oscar de la Renta fez vestidos cerúleos e Yves Saint Laurent jaquetas militares cerúleas. E o cerúleo logo foi visto em oito coleções diferentes. E acabou nas grandes magazines e, um tempo depois em alguma lojinha vagabunda de esquina, onde você sem dúvida o comprou em uma liquidação. Esse azul representa milhões de dólares e vários empregos e é meio cômico que ache que sua escolha a isente da indústria da moda, quando, de fato, usa um suéter que foi selecionado pelas pessoas nesta sala.”
(Miranda Priesly – editora de moda da revista Runway em “O diabo veste Prada”).

3 comentários:

  1. Muito bom meninas, estão no caminho certo.

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  2. Não adianta dizer que não segue a moda, a não ser que você consiga sair pra trabalhar, se divertir, ir ao supermercado e até dormir, a não ser que esteja pelado! E olhe lá, pois estar pelado pode até ser uma tendência, dependendo de onde se vive! A moda está aí, em tudo que se vê, em tudo que se usa! Não adianta se esconder, evitar a moda. Ela está presente até no ar em que respiramos!

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